Época de plantio: para regiões onde o inverno não é rigoroso, a melhor época é de março a setembro. Em regiões serranas, de clima ameno, pode ser cultivada o ano todo; porém, em locais onde o inverno é rigoroso, evitar a semeadura nos meses frios.
Adubação orgânica: aplicar, pelo menos 30 dias antes da semeadura, 30 a 50 t/ha de esterco de curral bem curtido ou composto orgânico, que podem ser substituídos por 7,5 a 12,5t/ha de esterco de galinha ou 2,5 a 4,0t/ha de torta de mamona fermentada sendo, a dose maior, para solos arenosos.
Adubação mineral de plantio: 10kg/ha de N, 90 a 180kg/ha de P2O5 e 45 a 90kg/ha de K2O. A quantidade, maior ou menor, de adubo a ser utilizada dependerá das análises de solo e foliar, cultivar empregado e produtividade esperada.
Adubação mineral de cobertura: 30 a 60kg/ha de N e 15 a 30kg/ha de K2O, parcelados em duas ou mais aplicações, entre 30 e 60 dias após a semeadura à medida que vão sendo feitos os cortes, deve-se repetir a adubação de cobertura, parcelando-a em duas vezes: na época do corte e 15 dias após.
Irrigação: pode ser feita por infiltração ou aspersão, o suficiente, porém, para proporcionar bom desenvolvimento
Colheita: inicia-se entre 50 e 70 dias, dependendo do cultivar, fazendo-se nova colheita a cada 30 dias. O corte é feito quando as plantas atingem cerca de 10cm de talo. Corta-se a planta pela base ou, o que é mais aconselhável, apenas as folhas mais desenvolvidas, assim, a produção será maior e mais prolongada.
Rotação: hortaliças de outras famílias, milho e leguminosas usadas como adubo verde.
Produtividade normal: 7.000 a 8.000 maços por hectare, que correspondem a 14 a 16 t/ha.
Principais pragas: lagarta-rosca, lagartas, vaquinhas, pulgões e cochonilhas
Uso culinário: é muito usada em saladas, sopas, molhos e temperos em geral. Quando cozida, a salsinha destaca o sabor do prato principal.
Dicas: de ciclo bianual, a salsinha pode crescer até 30 cm, desde que seja cultivada em solo fértil e em local com bastante luminosidade.
Curiosidades: Originária da Europa. Era usada pelos gregos para coroar os vencedores de jogos e em tratamentos medicinais. Foram os romanos, no entanto, que a introduziram na culinária, oferecendo a aos convidados para prevenir intoxição.
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